Dinheiro | Whatsapp libera pagamentos para empresas do Brasil via cartões para concorrer com o pix
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Publicado 2 dias atrás em 11 de abril de 2023
Por Portal Marília
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A partir desta terça-feira (11), o aplicativo WhatsApp permitirá que os usuários no Brasil realizem compras de produtos e serviços diretamente através do chat, com os pagamentos sendo feitos após o cadastro de dados bancários.
A empresa responsável pelo aplicativo, a Meta, afirmou que o serviço focará inicialmente em pequenos comerciantes e terá uma implementação gradual, já que a funcionalidade de pagamentos precisou aguardar aprovação regulatória por um longo período de tempo.
O WhatsApp declarou que 99% dos smartphones no Brasil possuem o aplicativo instalado. A funcionalidade de transferência de recursos entre indivíduos e, posteriormente, pagamentos, foi anunciada pela Meta em meados de 2020, quando o grupo controlador ainda era chamado de Facebook.
Porém, a ferramenta foi rapidamente bloqueada pelo Banco Central (BC) e pelo Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade).
As autarquias tinham preocupações com relação aos efeitos da suspensão no sistema de pagamentos do país, incluindo questões relacionadas à concorrência, eficiência e privacidade de dados, bem como a necessidade de obter certas licenças regulatórias.
Enquanto isso, o Pix, um serviço de pagamentos instantâneos do próprio Banco Central, foi lançado e consolidou-se no Brasil, oferecendo também a transferência gratuita de recursos entre indivíduos e uma ferramenta de pagamentos.
Inicialmente, o WhatsApp irá aceitar cartões de débito, crédito e pré-pago.
Para efetuar compras pelo WhatsApp, o usuário deverá cadastrar seus dados bancários na aba “Pagamentos” do aplicativo. Cerca de 15 bancos estarão disponíveis no portfólio inicial. Depois disso, o pagamento poderá ser realizado diretamente no chat com a empresa.
Com relação à segurança da modalidade, o Whatsapp afirmou que as bandeiras Visa e Mastercard, que são parceiras do WhatsApp nesse negócio, serão responsáveis pela tokenização dos cartões. Essa é uma forma de representar os dados dos cartões digitalmente e armazená-los de forma segura.
Dias depois, o Cade decidiu retirar a suspensão, enquanto o Banco Central permitiu apenas a transferência entre indivíduos durante o primeiro semestre de 2021, e a modalidade de pagamentos só foi liberada em março deste ano.
No entanto, caso ocorra alguma mudança no celular, como troca de número ou de chip, o processo de cadastro deverá ser realizado novamente.
De acordo com a empresa, a tokenização é uma forma de substituir as informações confidenciais dos cartões sem expor nenhuma informação sensível da conta, o que reduz o risco de fraudes. A empresa também afirmou que nem mesmo o vendedor terá acesso às informações de pagamento tokenizadas.
Além disso, os usuários poderão criar uma senha para utilizar a modalidade de pagamentos do WhatsApp. Essa senha poderá ser substituída por impressão digital ou reconhecimento facial.
Início gradual
Inicialmente, a venda estará disponível apenas para algumas empresas que utilizam o WhatsApp Business, uma versão do aplicativo voltada para fins comerciais. Embora exista o WhatsApp Business API, uma versão mais completa e paga voltada para grandes empresas, essa modalidade de pagamento não estará disponível por enquanto.
A concentração em pequenos empresários é uma tática do WhatsApp para lançar o produto, uma vez que o Banco Central não impôs limites nesse sentido.
WhatsApp não divulgou quantos comerciantes poderão vender seus produtos na plataforma no início, nem o número total de participantes do WhatsApp Business no Brasil. A empresa pretende abranger todos os clientes desse segmento em “alguns meses”.
Para vender na plataforma, os comerciantes precisarão estar registrados junto à Cielo, ao Mercado Pago do Mercado Livre ou à Rede do Itaú Unibanco. Além disso, outros adquirentes estão em fase de testes e serão disponibilizados em breve, de acordo com o WhatsApp.
A plataforma não imporá limites ao valor dos pagamentos dos usuários em um determinado período de tempo, um processo que será regulado pelos bancos e adquirentes de acordo com transações de cartões convencionais. No entanto, os usuários não poderão impor limites às suas próprias compras.
O WhatsApp cobra uma taxa das adquirentes, que, por sua vez, repassam uma parte dela aos clientes. As empresas não divulgaram a porcentagem exata, mas Estanislau Bassols, da Cielo, afirmou que o serviço é “competitivo”.
Em relação à plataforma, ele comentou que poucas soluções funcionam de forma tão “uniforme” em termos de público, alcançando empresas de diversos tamanhos e setores.
Aumento de receita
A introdução dos pagamentos pelo WhatsApp no Brasil ocorre após o lançamento de uma função em 2022 que permite a busca por contatos de empresas através do aplicativo. “Vemos cada vez mais as jornadas de compra acontecerem dentro do WhatsApp”, afirmou Horn.
Para ele, o principal benefício financeiro do WhatsApp com a ferramenta de pagamentos será a potencialização das receitas de outros negócios. Por exemplo, os anunciantes no Facebook e Instagram atualmente podem levar o consumidor até o WhatsApp por meio de links, mas agora essa interação pode resultar em uma compra.
Questionado se há planos de expandir os serviços financeiros do WhatsApp para outros países, especialmente na América Latina, Horn confirmou que isso está nos planos, mas não deu detalhes sobre quando.
O executivo observou que “essa é uma funcionalidade de regulamentação local, não é uma funcionalidade que você expande para outros países”, lembrando da necessidade de aprovações regulatórias em cada país.
Créditos Portal Marília